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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Web Novela - O Professor

Capitulo 5°
Ele circundou a cintura dela com as duas mãos após fechar o chuveiro e a suspendeu. Naquela posição mesmo, com ela de costas para ele, tirou-a do box e a levou até o espelho do banheiro. Ainda naquela posição voltou a acariciar seus seios e seu sexo, agora com mais intensidade.

O corpo mais colado ao dela fazia-a tremer. Arthur imitava com os dedos o movimento da penetração enquanto se esforçava para acariciar seu clitóris com o polegar.



Arthur inclinou mais o corpo fazendo-a debruçar-se sobre a cômoda do espelho e jogou um pouco do peso em cima dela. Lua deitou-se quase toda na cômoda e encostou a testa no mármore frio, buscando algum apoio, enquanto suas mãos agarravam sofregamente as bordas.

Ela não conseguiu conter o grito quando ele a penetrou.

Foi com um único movimento, rápido, forte, viril.
O primeiro Orgasmo veio assim que ele a invadiu. Os dedos ágeis ainda se insinuavam em sua intimidade e ela explodiu num gozo glorioso.

Sentiu suas mãos formigarem e tinha certeza que se Arthur não a pressionasse com tanto afinco seu corpo contra o móvel ela cairia.

Arthur tirou a mão que estava em seu seio e levou ao seu cabelo, apertando-o e puxando-o em alguns momentos. Lua descobriu que gostava daquilo. Sentiu-se envergonhada por gostar de estar sendo subjugada aquele homem, mas pra si mesma não podia mentir, ela gostava.
Ele aumentou os movimentos. Cada vez mais intenso, mais desesperado, mais firme e ela gozou de novo. Desta vez não tinha nem um pingo de forças para gritar, apenas gemeu longamente e cravou as unhas na madeira.

Arthur então se soltou e entregou-se ao próprio orgasmo.

Arthur também gemeu ferozmente quando o orgasmo o abateu. Apertou ainda mais seus cabelos enquanto tremia dentro dela.

Lua não apenas mais uma simples mulher com quem ele estava transando, era mais que isso, não era algo que ele conseguisse classificar no momento, mas com certeza era algo mais intenso.

Sentia uma euforia fora do comum quando estava com ela e a satisfação era sobrenatural. Nunca havia se sentido daquele jeito com outra mulher.

Ficaram naquela posição por vários segundos, ainda conectados, impossibilitados de qualquer movimento, de qualquer palavra.

Arthur ofegava, Lua puxava o ar desesperada. Ele recostou o rosto nas costas dela, misturando o suor dela com o do seu rosto.

Depois de vários minutos ele conseguiu se mover. Lua ainda estava mole.
Ele a virou lentamente e a suspendeu fazendo-a sentar.

"Fique aqui, vou preparar a banheira". - ele disse baixo.
Não demorou muito até que ele voltasse e a carregasse nos braços para um banho na banheira, já que nenhum dos dois realmente conseguiria ficar muito tempo de pé.
O banho foi longo e relaxante, Arthur massageou seus pés e suas costas, depois ficaram vários minutos apenas se beijando, curtindo o ato mais leve do namoro.

Ela estava definitivamente nas nuvens.

Ao termino do banho ele a levou para o quarto, enxugou e penteou seus cabelos.

"Gosto da sensação de cuidar de você"

Ele disse.

"Gosto de ser cuidada". - ela respondeu. - " O que mais você gosta?"

"Eu te disse, gosto de espontaneidade, gosto de ousadia. Tenho quase certeza que você também gosta".

Ambos riram.
"Se não gostava, passei a gostar."

"Preciso ir Lua. Eu realmente gostaria de ficar e passar a noite com você, mas teremos um jantar de família".

"A Mel me disse".

"Sinto muito. Queria mesmo ficar - ele lhe deu um longo beijo. - Você tem noção do quanto é deliciosa?"

Ela riu apenas.
"Ficarei muito tempo sem te ver de novo?"

Ele lançou-lhe o sorriso mais doce que tinha.

"Não. Prometo que não. me verá de novo antes do que imagina".

Ela assentiu e ele beijou-a de novo.

"Até mais minha gata selvagem".

Ele andou até a porta e parou.

"Ah Lua! Aproveita pra pensar em uma boa desculpa pra dar ao sindico, por que tenho certeza que ouviram seus gritos da esquina".

Ela envermelheceu e atirou-lhe um travesseiro enquanto o via correr para a saída gargalhando.

"Cretino!" - ela gritou

Mas não estava zangada, estava sorrindo divertidamente.

Caiu na cama gargalhando. O corpo pulsando e exausto.

Naquele domingo não faria mais nada além de dormir...Dormir e sonhar.
Lua estava sentindo-se confusa em relação ao que estava acontecendo entre ela e Arthur. Estavam apenas na terceira semana desde que se encontraram pela primeira vez, e nada era o que ela esperava.
Achou no início que Arthur saíria com ela algumas vezes, ensinaria-lhe algumas coisas, dormiria com ela algumas noites e então ela estaria pronta para sua vingança perfeita.

Mas aquele moreno sexy adentrou sua vida como uma bomba e explodiu todas as suas barreiras e certezas.

Deu a ela mais que algumas dicas especiais, estava despertando nela um instinto sexual que ela não sabia existir.

Havia dois dias que nem ao menos se falavam, ele a estava deixando louca com aquele joguinho.

Primeiro parecia que não sentia nenhuma vontade de estar com ela, apenas enganando-a com passeios e beijos, depois a chamava de namorada e a deixava louca na primeira transa, após isso sumia por dias e sequer dava qualquer sinal de vida, no entanto num outro momento aparecia como um raio em sua vida, reclamando posse sobre ela e tirando seu fôlego mais uma vez.

Estava louca de saudades, louca de desejo e era isso que ele fazia com ela. Simplesmente a deixava maluca.

Ali estava Lua Blanco, deitada em sua cama, exausta do trabalho, precisando dormir e não conseguia. E o único e exclusivo motivo para isso tinha um nome: Arthur.
Seu corpo vibrava só de pensar nele, só de lembrar do gosto dele, do toque dele.
Como conseguiria dormir com o corpo em chamas como se tivessem lhe atirado numa fogueira? E onde estava aquele desgraçado filho da mãe que não aparecia para aplacar sua fome?

Depois de domingo não vira mais Pedro, apenas mandara que entregassem seus pertences na casa de sua nova namorada. Descobriu com muita surpresa que não estava nem ai pelo fato de Pérola ter lhe jogado na cara que Pedro morava com ela, na verdade lembrou-se disso apenas por que viu a caixa das coisas dele no canto que deixou.

Com Mel fora fácil, a morena aceitou com muito entusiasmo o "namoro" de seu irmão e ainda tentou subornar Lua para que ela a ajudasse com Chay. "Assim fica tudo em família" disse Mel.

Mas Lua não lhe contou os detalhes daquele namoro. Não lhe disse que ele tinha um prazo para acabar.

E de repente pensar naquilo lhe deu uma sensação de vazio e abandono, um "que" de choro lhe veio aos olhos e um bolo se formou em sua garganta.
Estava prestes a se levantar e tomar outra ducha fria afim de aplacar aquela tensão que tomava conta de seu corpo quando o telefone tocou.Seu corpo vibrava só de pensar nele, só de lembrar do gosto dele, do toque dele.
Como conseguiria dormir com o corpo em chamas como se tivessem lhe atirado numa fogueira? E onde estava aquele desgraçado filho da mãe que não aparecia para aplacar sua fome?

Depois de domingo não vira mais Pedro, apenas mandara que entregassem seus pertences na casa de sua nova namorada. Descobriu com muita surpresa que não estava nem ai pelo fato de Pérola ter lhe jogado na cara que Pedro morava com ela, na verdade lembrou-se disso apenas por que viu a caixa das coisas dele no canto que deixou.

Com Mel fora fácil, a morena aceitou com muito entusiasmo o "namoro" de seu irmão e ainda tentou subornar Lua para que ela a ajudasse com Chay. "Assim fica tudo em família" disse Mel.

Mas Lua não lhe contou os detalhes daquele namoro. Não lhe disse que ele tinha um prazo para acabar.

E de repente pensar naquilo lhe deu uma sensação de vazio e abandono, um "que" de choro lhe veio aos olhos e um bolo se formou em sua garganta.
Estava prestes a se levantar e tomar outra ducha fria afim de aplacar aquela tensão que tomava conta de seu corpo quando o telefone tocou.
Ela bufou e esticou a mão para o aparelho, desistiu de pegar o fone e apenas ligou o viva voz.

"Alô".

"Lua".

Ouvir aquela voz sexy sotaque másculo e recheado de sensualidade mexeu com cada poro seu.

"Oi Arthur"

Ela tentou controlar o tremor na voz.

"Olá cachinhos dourados, desculpe a demora pra te ligar, andei ocupado".

"Tudo bem, você tem direito a uma vida além de mim".

Ela tentou soar engraçada, mas sua voz saiu cheia de ressentimento.

"Senti sua falta linda".
Ela riu pelo nariz.

"Não precisa mentir pra me fazer sentir bem Arthur."

"Estou falando a verdade. Não fui te ver por que estou fora da cidade, precisei trazer Tia Cássia para casa, ela passou mal durante o jantar".

Mel havia mencionado algo, mas no momento ela mão prestara atenção.

"Oh, Arthur eu sinto muito, como ela está?"

"Melhor agora, ela vai ficar bem. Estou de volta amanhã e pensei em curtimos uma saída juntos o que acha?"

Ela sentiu-se estranhamente feliz demais com o convite.
"Eu adoraria".

Ela falou com mais empolgação do que gostaria de ter passado. Pôde ouvir o ressonar da risada de Arthur do outro lado da linha.

"Estou mesmo sentindo sua falta". - Ele disse e ela quase derreteu;

"Também estou". - Se pegou dizendo sem querer.

"Lu". - Ela o ouviu chamar com aquela típica voz de garoto que vai pedir algo pra mãe. "Não vou suportar esperar até chegar em casa".

Aquilo a atingiu em cheio.

"O que quer dizer com isso Arthur?"

"Quero dizer que estou louco demais de saudades de você para aguentar até amanhã".

Lua engoliu em seco.

"E isso significa que...?"

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